24 de jan. de 2012


16BBBTrês dias após o pedido da volta de Daniel Echaniz, 31 anos, ao programaBig Brother Brasil 12, os advogados do modelo aguardam uma resposta da Rede Globo. A advogada do ex-participante, Adélia Triani, disse que a emissora não está interferindo no trabalho da defesa. Ela aguarda o resultado da perícia realizada no edredom e nas peças íntimas usadas por Daniel e Monique Amin. O resultado da perícia deve ficar pronto em 30 dias. O modelo foi expulso do programa na última segunda-feira (16) por suspeita de abuso sexual contra a estudante.

A promotora Cristiane Monerá, que investiga o suposto estupro disse que, se ficar comprovado na Justiça que o ex-brother é culpado, o caso vai servir como exemplo para outros semelhantes, orientando juízes em futuras decisões.

- O caso da Monique [Amin] é particular porque, em geral, a defesa tenta denegrir o relato da vítima. No entanto, ela já negou em depoimento à polícia que tenha havido estupro. Se não tivesse o vídeo, o caso estaria encerrado, porque não haveria como provar o contrário. Mas, nesse caso, há uma filmagem e é preciso saber o que aconteceu lá. É preciso saber se ela [Monique] tinha ou não condições de se defender. Se ficar provado que não estava consciente, o processo contra Daniel independe da vontade dela.

Para a promotora, a perícia gestual no vídeo de sete minutos que flagra o suposto estupro será fundamental para a conclusão do caso. Os especialistas já estão analisando as imagens.

- Se a perícia revelar que Monique não estava consciente, configura-se o estupro e tanto faz se houve ou não sexo. Como a lei é nova, as pessoas ainda têm a ideia errada de que para ter estupro tem que ter havido sexo. Basta ter havido contato sem consentimento ou que a vítima não tenha capacidade de se defender. É o que chamamos de estado de vulnerabilidade.

Monerá também levantou dúvidas quanto a veracidade do depoimento da estudante. 

- Ela afirmou que não foi estuprada, mas também disse que não se lembrava de nada. Às vezes, acontece de a vítima estar com a percepção distorcida. Isso nada impede que depois, quando sair do programa e analisar ao lado de seus familiares o que aconteceu, ela resolva mudar sua versão. Ela é a vítima e a nossa lei não permite que venha a responder por falso testemunho. 

O Ministério Público de São Paulo pediu à Polícia Civil paulista, nesta segunda (23), a abertura de inquérito policial para apurar suposto estupro cometido em 2010 por Daniel à modelo Tatiane Eyng, como revelou com exclusividade o Domingo Espetacular. O pedido foi feito pelo Núcleo de Combate à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher depois que a modelo fez a denúncia.

do r7.com

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