10 de dez. de 2010

Em 2010 pude descobrir que a minha vida
pode ser mais feliz, é só sonhar, é só acreditar
e não andar pelo caminho do mal

REF: Eu sonharei, não desestirei
podem tentar, mas não vou parar
Eu andarei, não desestirei
podem tentar, mas não vou parar
de sonhar

Foi um ano bom, coisas novas descobri
mas o proximo ano,
além quero ir
Continuar e não vou parar

REF: Eu sonharei, não desestirei
podem tentar, mas não vou parar
Eu andarei, não desestirei
podem tentar, mas não vou parar
de sonhar

Não me importa o que me façam,
Com a glória de Deus vou seguir....

REF:  Eu sonharei, não desestirei
podem tentar, mas não vou parar
Eu andarei, não desestirei
podem tentar, mas não vou parar
de sonhar....

aaa... Sonhar....

Sonhe forte e acredite que eles se realizaram...

AUTOR: Wesley de Oliveira Pego...

8 de dez. de 2010

 Mas um ano finda-se e um novo vem por aí....
Que neste 2011... Os sonhos de pessoas boas... Se realizem...
Um próspero ano novo pra vc...

25 de nov. de 2010

Os alunos do 1º ano, realizaram o projeto do sabão de óleo sujo de cozinha,
eles trouxeram os ingredientes, e fizeram o sabão para a Feira de Ciências da E.E Vinícius de Moraes e deu muito certo.
Professora: Verediana e os Alunos do 1º ano da Vinícius de Moraes.
Aqui está a receita para você que também quer um mundo mais limpo e digno de viver.
RECEITA DE SABÂO RECICLÁVEL
1º ANO A

INGREDIENTES

4 litros de óleo sujo de cozinha;
2 litros de cebo derretido;
1 kg de soda;
12 litros de água;
1 kg de fubá;
1 litro de pinho sol e
1 litro de álcool.

MODO DE FAZER

1° dissolva a soda na água e o fubá, em seguida o óleo e
logo após o cebo derretido, e por último o pinho sol.
Mexa até dar o  ponto, que é quando vc não consegue mais mexer e coloque
em algum lugar o sabão em repouso por 12 horas e depois ele pode ser usado.

VEJA AGORA AS FOTOS DESSE MARAVILHOSO PROJETO.








23 de nov. de 2010

Colniza-mt, a nossa cidade, bela e linda, nossa amada Terra....
  No dia 26 de Novembro de 2010, Colniza estará completando 12 anos de sua emancipação, veja agora sua história.
Colniza é um município brasileiro do estado de Mato Grosso. Sua população estimada em 2004 era de 12.971 habitantes. Colniza foi elevada à categoria de cidade em 1998, com a criação do município. Sua área territorial foi integralmente desmembrada do município de Aripuanã.
No ano de 2004, o município registrou 165,3 mortes por grupo de 100 mil habitantes, o que a colocou como a cidade mais violenta do país. Porem devido o crescimento desordenado e acelerado do município, logo após o censo do IBGE em 2000, o índice populacional ficou defasado, conforme a recontagem populacional realizada pelo IBGE em 2007, que constatou que a população do município é na verdade de 27.882. Portanto o registro de 165,3 mortes por grupo de 100 mil habitantes, apresentado pela OEI (Organização dos Estados Ibero-Americanos), não condiz com a realidade do município. Sendo assim podemos dizer que os dados de um censo desatualizado levaram a um equívoco estatístico. Diante desses fatos não se pode dizer que o Município de Colniza é o mais violento do país.ora a história desta amada terra.



Toponímia

Colniza fez parte do projeto de colonização da Amazônia na década de 80, onde o plano do governo era povoar a Amazônia. O objetivo era tirar as famílias de sem terras da região Sul e assentá-las em terras produtivas de uma forma regular e ordenada, assim sendo, contratou-se uma empresa de colonização para fazer a colonização das áreas destinadas a Projetos de Assentamentos, na qual a empresa se chamava “Colniza Colonização Com. e Ind. Ltda”, daí a origem do nome de colniza, o município leva o nome da empresa que o colonizou.

 História

Colniza foi projetada antes mesmo de ter moradores nela. Os primeiros povos a habitarem a região eram os seringueiros e ribeirinhos denominados “beiradeiros” que viviam às margens do rio Roosevelt. No ano 1986 começava a abertura das primeiras estradas, as primeiras ruas em meio a mata amazônica. Colniza começava a sair do papel, a empresa de colonização se instalou com suas equipes de mato e de construção onde hoje é chamado de “colniza velha” e lá construíram as primeiras casas que seriam habitadas pelos funcionários e familiares da empresa Colniza Colonização. As primeiras obras a se construírem no município foi a sede da colonizadora, uma escola estadual que é a escola Bernardino Gomes da Luz, um Posto de Saude o loteamento urbano com abertura de ruas e rural com abertura das linha vicinais que dão acesso ao que hoje se chama Projeto de Assentamento Perseverança Pacutinga. Também marca na historia de Colniza a época de garimpos, o qual teve papel muito importante no desenvolvimento do município, esta atividade por um longo período foi quem manteve a economia local, os garimpos explorados na época eram garimpos de ouro conhecidos por: Garimpo do Moriru, Garimpo do Natalzinho e Garimpo do Santo Onofre ou Natal; as atividdades de garimpo empregavam muita gente e traziam renda para o município, após a mudança de economia nos anos 90 houve a inviabilização dos garimpos, onde várias pessoas tiveram que procurar outras atividades para seu sustento. Este fato levou Colniza a um estado de cidade fantasma, as ruas estavam vazias, pois haviam restado somente 23 (vinte e três Famílias) e a maioria eram funcionários de uma fazenda de café, denominada por Kojima, nisto via-se que a salvação de Colniza seria a agricultura a longo prazo e de imediato, a madeira. O Projeto de Assentamento Perseverança Pacutinga foi o primeiro projeto de assentamento que existiu no município. Logo após a implantação das estruturas essenciais, deu-se então a campanha de divulgação em todo o Brasil do promissor município que nascia e das terras baratas acessíveis a todos. O governo federal por sua vez em parceria com a colonizadora, lançou a proposta para os sem-terras do Rio Grande do Sul para quem quisesse vir para Colniza teriam terras e ajuda de custo para permanecerem no município, e assim várias famílias aceitaram a proposta e foram trazidas com um avião do exército em 1991 e foram assentados no P.A Perseverança Pacutinga. Essas famílias por sua vez, tiveram dificuldades em se adaptar às adversidades encontradas sendo elas, doenças como malária, feridas no corpo causadas pelas picadas de mosquitos, falta de estradas, um longo período de chuvas, deixando-os ilhados, falta de comunicação e outros; diante destas adversidades poucas famílias permaneceram. Diante das dificuldades, a grande maioria das famílias retornaram para suas cidades de origem, deixando tudo para trás e um município quase deserto, ficando poucos que ainda acreditavam que um município tão longínquo pudesse se desenvolver. A partir de 1994 um novo fluxo de imigração ocorreu, mas desta vez vindo do estado de Rondônia, pessoas que vinham de todos os lados do estado vinham atrás do sonho de ter sua própria terra, e esses, enfim, se apropriaram das terras devolutas que ainda existiam e grandes áreas de fazenda e assim se fixaram forçando o governo federal a realizar em grande parte do município, assentamentos rurais e assim se fez. Hoje colniza está em segundo lugar no Estado em assentamento rural agrário. A partir daí, o município não parou mais de crescer. Durante uma década, o município viveu como distrito do município de Aripunã. Somente em agosto de 1998, ocoreu o primeiro plebiscito para a emancipação, mas não foi aprovado, pois não se alcançou a quandidade necessária de votos para tal fato, mas novamente se levantou um movimento pró-emancipação de Colniza e em 3 de outubro de 1998, fez-se o segundo plebiscito e desta vez os votos foram suficientes para a criação do município e cumprindo o anseio da população a Lei Estadual nº. 7.604 de 26 de novembro de 1998, de autoria do Deputado Estadual Pedro Satélite, tornou emancipado o Município de Colniza.

 Demografia

O município de colniza foi projetado na década de 80 para atender as necessidades do país, em fazer assentamentos fundiários e povoar a Amazônia, como medida de protegê-la de invasores. No ano de 1990 e 1991 Colniza passou pelo primeiro estágio de reforma agrária, onde o Governo Federal assentou várias famílias vindas de diversos lugares do Rio Grande do Sul. Essas famílias por sua vez, não conseguiram se adaptar às adversidades encontradas sendo elas, doenças como malária, feridas no corpo causadas pelas picadas de mosquitos, falta de estradas um longo período de chuvas, deixando-os ilhados, falta de comunicação e outros. Diante das dificuldades, grande parte das famílias, retornaram para suas cidades de origem, deixando o município quase que fantasma, ficando apenas algumas famílias, mas a partir de 1994 um novo fluxo de imigração ocorreu, mas desta vez vindo do estado de Rondônia, pessoas que vinham atrás do sonho de ter sua própria terra, e esses enfim se fixaram, devido isso, a maioria da população Colniziense é oriunda do Estado de Rondônia. Após a emancipação do município em 1998, este passou por um crescimento acelerado e, porém desordenado, passando de uma população de aproximadamente 3.000 habitantes para 13.000 até o ano de 2004; No entanto, no último CENSO IBGE, realizado no ano de 2007, Colniza apresentou uma população de 27.882 habitantes e 16.761 eleitores, mostrando-se um dos municípios brasileiros com a maior taxa de crescimento populacional.

Símbolos

Colniza possui três símbolos oficiais: brasão, bandeira e hino. O Brasão foi oficializado pela Lei n.º 040 de 3 de Setembro de 2001, que conforme o Art. 05 da Lei simboliza o seguinte; “O Brasão de Armas do Município de Colniza, assim se descreve: Dois ramos de café à esquerda e a direita que simbolizam as plantações deste produto e de sua industrialização. Os ramos são idênticos, pois tem o significado da sua abundância e qualidade. Destaque especial para as folhas em cor azul nas pontas dos ramos, o que significa orvalho da manhã em seus frutos e em toda a terra O livro aberto significa a Fé que une o povo de Colniza. Significa também, que Colniza já tem história para contar. Nas páginas do livro aberto estão gravadas o dia, mês e ano da criação do Município. A espada, atrás do símbolo, significa justiça que impera nesta região e, na ponta da espada, há um par de asas douradas; Significa: a paz anda junto com a justiça. A corda dourada que circula atrás do livro, simboliza as riquezas minerais da região que estão localizadas ao redor de todo município; Espigas de milho e arroz simbolizam a agricultura que prospera abundante na região. Um hexágono, no alto do livro simboliza os diamantes que são símbolos da pureza da terra e do povo de colniza. Dentro do hexágono, estão representando a pecuária e as matas, pelas figuras de uma vaca e árvores no pasto. Na base de tudo, vemos uma faixa onde está gravado o nome do município. A faixa azul simboliza os rios e lagos, ricos em peixes e vida; as letras brancas simbolizam os algodoais e as nuvens do céu de colniza.
A Bandeira foi criada a partir de um concurso municipal realizado nas esolas municipais e estaduais, instituido pelo poder Executivo e Legislativo municipal que culminou com o vencedor, professor Márcio Aparecido Lopes Pereira e oficilizada pela Lei nº. 162-3 de 3 de Novembro de 2004 com os seguintes significados; Retangular, com uma reta na diagonal. Constitui um losango na área do retângulo. No centro possui um círculo, onde está dividido por uma reta horizontal. O retângulo está dividido em duas cores: verde e azul. O losango tem a cor branca. O círculo tem as cores: verde e amarelo. O sol nascendo simboliza o município em sua fase de expansão e estruturação; Os ramos de café representam o fator econômico agrícola da região; Os cachos de arroz simbolizam a produção agrícola que contribui para o abastecimento da nossa população Colniziense, da região e até mesmo do Brasil. As linhas na horizontal dentro do círculo simbolizam a expansão da pecuária no nosso município. O verde representa: a esperança, a perseverança da população existente e dos que chegam diariamente em busca de melhores dias para suas famílias, simbolizando nossa rica e exuberante flora, representando ainda o fator econômico da extração vegetal de nossa região. O amarelo representa as riquezas aqui existentes, como: produção agrícola, madeiras, minérios, pecuária, nossas conquistas. O azul representa o nosso céu, nossas águas, nosso lar. O branco simboliza a fé, o carisma, a humildade, a vida e a paz tão desejada por todos. A cor laranja simboliza a força de nossa gente, a união, a hospitalidade da população Colniziense. O vermelho representa nossos esforços, lutas, conquistas e até mesmo a perda daqueles que batalharam em busca de um ideal. As bordas das figuras na cor preta representam as divisas do nosso município com os municípios vizinhos.
O Hino foi oficializado pela Lei n.º 162-3 de Novembro de 2004, sendo o autor da letra o Sr. Elpidio da Silva Meira e da Música o Sr. Jose Francisco Monteiro, este é o hino oficial de Colniza;
“Colniza reluz o dia, que alegria, viver aqui, nesta terra querida, fértil e garrida, gigante do país, portas abertas ao futuro, de uma conquista temos orgulho. Colniza tu és um colosso, és um torrão do Mato Grosso.
Refrão: Colniza é um grito de esperança, é a paz, o amor, a esperança de um povo que veio imigrar. Colniza é uma mãe heroína, é uma flor forte menina, em teu seio amor vamos plantar.
As verdes matas, rios, serras e cachoeiras, porção brasileira, braço forte da nação onde o povo a estrela vê brilhar, o futuro vê chegar, com ricas produções. Os bandeirantes vêm de terras tão distantes, Fazer parte do gigante, Município que nasceu. A cada dia o progresso se renova, cidade maravilhosa, abençoada por Deus.
Refrão: Colniza é futuro e presente, de um povo brava gente, que aqui veio imigrar. Colniza é a mais bela entre outras mil, é a estrela no imenso Brasil, em seu seio amor vamos plantar.”


 BRASÃO

HINO DE COLNIZA

“Colniza reluz o dia, que alegria, viver aqui, nesta terra querida, fértil e garrida, gigante do país, portas abertas ao futuro, de uma conquista temos orgulho. Colniza tu és um colosso, és um torrão do Mato Grosso.
Refrão: Colniza é um grito de esperança, é a paz, o amor, a esperança de um povo que veio imigrar. Colniza é uma mãe heroína, é uma flor forte menina, em teu seio amor vamos plantar.
As verdes matas, rios, serras e cachoeiras, porção brasileira, braço forte da nação onde o povo a estrela vê brilhar, o futuro vê chegar, com ricas produções. Os bandeirantes vêm de terras tão distantes, Fazer parte do gigante, Município que nasceu. A cada dia o progresso se renova, cidade maravilhosa, abençoada por Deus.
Refrão: Colniza é futuro e presente, de um povo brava gente, que aqui veio imigrar. Colniza é a mais bela entre outras mil, é a estrela no imenso Brasil, em seu seio amor vamos plantar.”


BANDEIRA

 Geografia

Colniza faz limites com os Estados de Rondônia e Amazonas e seus limites de fronteiras são: n Norte com o Estado do Amazonas, pelos Municípios de Apuí e Humaitá, n Oeste pelo Estado de Rondônia, Pelo Município de Machadinho do Oeste, n Sudoeste pelo Município de Rondolândia, n Sul pelo Município de Aripuanã - MT, n Leste com o Município de Cotriguaçú - MT; O município está localizado ao noroeste do estado nas coordenadas geográficas: 09º24’39,5” de latitude sul e 59º01’22,0” de latitude oeste, com altitude média de 450,00 metros em planície e extensão territorial de 27.947,646 km². A via de acesso ao mesmo, é pela Rodovia MT 418 e MT 206. A topografia levemente ondulada, com pequenas porções de áreas com relevo fortemente ondulado e vegetação de matas densas e altas, típicas da amazônia e áreas de Savana ou Cerrado: tipificadas por árvores de pequeno porte, tortuosas, isoladas ou, agrupadas sobre um revestimento de gramíneas, possuindo geralmente casca grossa e tuberosa, adaptadas a solos deficientes. Podem se apresentar como savana arbórea densa (cerradão), com maior número de indivíduos (árvores de até 10m), adensados e ramificados (esgalhados), arbustos anões e palmeiras acaules e/ou savana arbórea aberta (campo cerrado), com árvores pequenas (até 5m), esparsamente distribuídas, plantas anãs e palmeiras acaules, sendo comum ao longo do eixo da Rodovia 206 sentido ao Distrito de Três Fronteiras e às margens do Rio Roosevelt. O município faz parte do conhecido, “Cinturão verde da Amazônia”, cercado pelo ecosistema da Amazônia.

 Clima

O clima é tropical quente-úmido, com período de seca coincidente com o inverno. Período chuvoso, compreendendo de outubro a maio, onde a precipitação anual varia em torno de 1.500 a 2.600 mm. A umidade do ar é bastante elevada e têm limites de 88%. A temperatura minina é de 24°C e máxima de 35°C.

 Hidrografia

Diversos rios cortam o município, sendo os principais: o Rio Canamã, Rio Aripuanã; Rio Salvação, Rio Guariba; Rio Água Branca, Rio Roosevelt; e Rio Madeirinha; fazendo parte da bacia hidrográfica do Rio Amazonas.

 Fauna

A fauna da região de Colniza é composta por animais de pequeno e grande porte como mamíferos, aves, répteis, peixes e muitos insetos. Dentre os mamíferos podemos encontrar nas matas da região onças (Panthera onca), jaguatiricas (Leopardus pardalis) macacos (Cebus sp.), cotias (Dasyprocta sp.), pacas (Agouti paca), antas (Tapirus terrestris), veados (Mazama sp., Ozotoceros sp.), tamanduás (Myrmecophaga sp., Tamandua sp.), porcos-do-mato (Tayassu tajacu), tatus (Dasypus sp., Euphractus sp.) de grande importância ecológica, pois são capazes de alimentar-se de insetos (insetívoro) contribuindo para um equilíbrio de populações de formigas e cupins, preás (Cavia aperea) e diversos outros mamíferos. Aves como gaviões (Elanoides forficatus, Gampsonyx sp., Buteogallus sp.), araras (Ara spp.), periquitos e tuins (Myiopsitta sp., Forpus sp. ), papagaios (Amazona sp.), urubus (Cathartes spp. ), beija-flores (Phaethornis sp., Heliomaster sp.), jacus (Penelope spp.), mutuns (Mitu sp.), saíras (Tangara spp.), tiés (Ramphocelus spp.) que alimentam se de frutos de embaúba, rolas (Streptopelia spp.) e dezenas de outros pássaros que também podem ser avistados nas matas e proximidades da cidade. A fauna de répteis e anfíbios também é riquíssima como em toda a região amazônica tendo como representantes mais comuns cobras, jacarés, tartarugas, rãs, sapos, lagartos, calangos e outros. A fauna aquática é composta por diversas espécies de peixes como lambaris (Astyanax spp.), pacus (Colossoma sp.), piranha (Pygocentrus sp.), pirararas (Phractocephalus hemioliopterus), cascudos (Hypostomus sp.), bagres (Genidens sp., Bagropsis sp., Bagre sp.), entre outras espécies. A fauna de artrópodes é a mais diversificada, destacando-se várias espécies de besouros, formigas, cupins-de-solo, cupins-de-montículos, cupins-arborícolas, libélulas, gafanhotos, aranhas, borboletas, mariposas, abelhas, percevejos, mosquitos e outros, que podem ser encontrados nos mais diferentes habitats.

 Economia

A economia de Colniza, está baseada no comércio, indústria, minério, agricultura e áreas de preservação permanentes, sendo algumas dessas áreas destinadas ao extrativismo e ao turismo.
Indústria Na indústria, podemos destacar as madeireiras; O Município é dotado de grandes áreas de Manejo Florestal, dando suporte para a indústrias permencerem desenvolvendo suas atividades de uma maneira sustentável e duradoura; Quase toda a produção é destinada a exportação, o município conta também com as indústria moveleira, laticinios e produção experimental de Biodiesel.
Comércio
O comércio a representatividade é varejista, constituída por casas de gêneros alimentícios, vestuário, eletrodomésticos, agropecuário, de objetos e artigos diversos.
Mineração A mineração também é um atividade da economia do Município, sendo mineração de cassiterita, mineração São Francisco, de jazidas de ouro, o garimpo Muriru, explorações estas, devidamente reconhecidas e registradas.
Agricultura
Na agricultura, a base econômica é a agricultura familiar, o município conta com 07 (sete) Projetos de assentamentos de Reforma Agrária regularizados ou em fase de regularização pelos órgãos competentes tais como: “P.A. Natal,” “P.A. Escol Sul,” “P.A. Perseverança Pacutinga,” “P.A. Colniza I,” “P.A. Colniza II,” de responsabilidade do INCRA, e os assentamentos “P.A. Filinto Muller” e “P.A.1° de Maio”, de responsabilidade do INTERMAT. A cultura de produção é de lavoura temporária e permanente, tais como; milho, feijão, arroz, mandioca, abacaxi, hortifrutigranjeiro, café, cacau, banana, pupunha e outros. Colniza está se tornando o maior produtor de café do Etado com 15.640.350 pés de café e uma média de 75.834,56 sacas limpas são colhidos anualmente, e esta produção tem um crescimento notável a cada ano.
Pecuária
A pecuária do município é mais direcionada ao gado de corte, mas com tendências de crescimento na criação de gado leiteiro. Colniza possui um rebanho de 217.000 cabeças de bovinos, com base nas pesquisas realizadas pelo INDEA no ano de 2007. Com um peso menor na economia destaca-se também a criação de ovinos, caprinos e eqüinos.


Áreas de Preservação Permanente
As áreas de reservas e preservação permanentes do município, além da comercialização dos produtos retirados das reservas extrativistas para sustento de povos típicos (ribeirinhos), agregam a economia do município o ICMS ecológico que contribui para o desenvolvimento socioeconômico do mesmo. O Município tem seis reservas de preservação permanente, totalizando 538.935,11 hectares, ( 19,28 % ) do território do município, sendo elas;
Reserva Resex Guariba Roosevelt, reserva extrativista de preservação permanente, destinado aos ribeirinhos que vivem às margens do Rio Guariba e Roosevelt, para a continuidade da cultura da população ribeirinha. Nela são extraídos, castanhas do Pará, látex das seringueiras, óleo copaíba e várias espécies de plantas medicinais que são comercializadas em todo país e exterior. Criada através da Lei 7.164/99 contendo 57.630,0 hectares.
Estação Ecológica –Rio Roosevelt, área de preservação permanente, criada a partir da Lei nº 7.162/99, com uma área de 53.000,65 hectares, destinada a pesquisas cientificas e preservação das espécies.
Estação Ecológica – Rio Madeirinha, área de preservação permanente, criada a partir da Lei nº 7.163/99, com uma área de 13.682,96 hectares, destinada a pesquisas científicas e preservação das espécies.
Parque Estadual Tucumã, área de preservação permanente, criada a partir do Decreto nº 5.439/02, com uma área de 66.475,0 hectares, destinada a pesquisas científicas e preservação das espécies.
Parque Estadual Igarapés do Juruena, área de preservação permanente, criada a partida do Decreto nº 5.439/02, com uma área de 103.375,5 hectares, destinada a pesquisas científicas, preservação das espécies, educação ambiental e futuramente, atividades turísticas. .

 Turismo

O turismo de Colniza está mais ligado ao Eco-Turismo, por estar localizada na região amazônica, uma região de belíssimos rios, animais silvestres, paisagens variadas e naturais. Os pontos turísticos mais visitados do município são:
Rio Aripuanã Este rio está localizado a 18 km da sede do município, medindo cerca de 250 metros de largura, com pequenas cachoeiras e lindas ilhas; em suas margens residem vários ribeirinhos, que vivem diretamente da pesca. Os peixes típicos deste rio são o Tucunaré, Curvina, Cachara, Jundiá, Pirarara entre outros. Sobre este rio está a maior ponte de madeira da América Latina, medindo 275mts, sendo uma das grandes atrações.

 Festival de Pesca

O Festival de Pesca Esportiva de Colniza é conhecido por FESPECOL, e este está inserido no Calendário Estadual do Campeonato de Pesca. Colniza foi inserida oficialmente no calendário no ano de 2005, sendo um evento magnífico onde se reúnem diversos amadores e profissionais da pesca. O Fespecol é conhecido como “Aventura Amazônica” por estar localizado no extremo noroeste mato-grossense e o acesso ser de estrada de chão, onde podem ser encontradas dificuldades e várias emoções para quem tem espírito aventureiro e desbravador e consegue tirar emoções dos simples detalhes da natureza. Também podem ser apreciados shows culturais e programações de esporte e lazer, banhos e passeio de barco. O Fespecol é realizado no Rio Aripuanã. Este rio, apesar de ser navegável, requer habilidade do piloto da embarcação, devido muitas pedras e corredeiras. O Fespecol se torna mais atrativo devido à classificação ser por pontuação, diferente dos quais são classificados pelo maior peixe, com a classificação por pontuação se torna mais emocionante, pois se dedicam à captura do peixe de maior pontuação e não só do maior, os peixes de maior pontuação costumam ser os peixes de couro, sendo eles: Cachara, Pirarara e Jundiá. Lembramos que, todos os pescados logo após a captura e análise e medição realizado pelo fiscal do Fespecol, deverão ser devolvidos ao rio.
Rio Roosevelt Um dos mais belos rios do Estado do Mato Grosso, conhecido internacionalmente por ter sido explorado pelo ex-presidente Norte Americano Theodore Roosevelt e Marechal Candido Rondon, repleto de ilhas e belas praias, rio de águas mui claras e rico em peixes e animais silvestres que vivem em suas margens, o mesmo tem mantido suas matas nativa e bem preservada por toda sua extensão. Este rio é muito procurado para a realização de pesca esportiva devido a variedade de peixes nele encontrado, tais como Tucunaré, Piraputinga, Pintado, Pirarara Jaú e outros.
Cachoeira do Pingueiro
Uma cachoeira em meio a mata nativa, com aproximadamente 50mts de altura, localizada próximo ao Rio Roosevelt. Um belíssimo lugar para estar em contato com a natureza.
Agropecuária Santa Maria
A fazenda e Agro-flerestal Santa Maria é a maior área de Manejo Sustentável do Brasil, nela podem ser visto várias espécies de árvores nativas como: Ipê Amarelo e Ipê Roxo, Angelim, Jatobá, Castanheiras, Cedro-Rosa, Sumaúma e entre outras. Além das madeiras de lei, podem ser apreciadas a diversidade das plantas especificas da região amazônica. Podem ser visualizadas também várias espécies de pássaros, em seu habitat natural, tais como araras, maritacas, periquitos, mutuns, pica-paus, guachos e muitos outros.

 Infra-estrutura

Educação Ensino básico, fundamental e médio. Colniza possui várias escolas municipais e estaduais, dentre elas, estão: • Escola Bernardino Gomes da Luz - Pública Estadual (ensino fundamental e médio) • Escola Bom Jesus I – Pública Municipal (ensino fundamental e médio) • Escola Bom Jesus II – Pública Municipal (ensino fundamental e médio) • Escola Vinícius de Morais – Pública Municipal (ensino fundamental e médio) • Escola Raquel de Queiroz – Pública Municipal ( ensino fundamental) • Escola José Salvador – Pública Municipal (ensino infantil) • Escola Yeps – Particular (ensino infantil e fundamental) • Escola Mundo Maravilhoso – Particular (ensino infantil) Ensino Superior • UNOPAR – Faculdade Norte do Paraná Virtual (ensino a distância), curso superior de Administração; • ULBRA – Universidade Luterana do Brasil Virtual ( ensino a distância), curso superior de Letras • UNITINS - Fundação Universidade do Tocantins Virtual (ensino a distancia - Eadcom), curso superior de Administração e Matemática. • UNIVALI - Fundação Universidade do Vale do Itajaí Virtual (ensino a distância - Eadcom), curso superior de Ciências Contábeis. Transporte O município conta com duas empresas de ônibus (TUT e Eucatur), que realizam diariamente o transporte intermunicipal e estadual, e o municipal é realizado pelas frotas de Moto-Taxi e Táxis.
Subdivisões Distritos • Guariba; • Três Fronteiras. Vilas ou povoados • Agrovila; • Vila Vale do Salvação. Bairros
São 10 bairros, sendo eles:
• Bela Vista • Centro • Cristo Rei • Cidade Alta • Garça • Jardim Imperial • Castelo do Sonho • Jardim Aeroporto • Aprocool • Flor do Café.

Fonte: Wikipédia(http://www.wikipedia.org/)
Prefeitura municipal de Colniza(http://www.colniza.mt.gov.br/)

22 de nov. de 2010



Fazer Teatro é
Viajar pelo
Mundo...

Faça você também...

18 de nov. de 2010

Daiane dos Santos

Barack Obama
Nelson Mandela

Robinho
Ronaldinho Gaúcho
E mais outros...

O Dia da Consciência Negra é celebrado em 20 de novembro no Brasil e é dedicado à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira. A semana dentro da qual está esse dia recebe o nome de Semana da Consciência Negra.
A data foi escolhida por coincidir com o dia da morte de Zumbi dos Palmares, em 1695. O Dia da Consciência Negra procura ser uma data para se lembrar a resistência do negro à escravidão de forma geral, desde o primeiro transporte forçado de africanos para o solo brasileiro (1594).
Algumas entidades como o Movimento Negro (o maior do gênero no país) organizam palestras e eventos educativos, visando principalmente crianças negras. Procura-se evitar o desenvolvimento do auto-preconceito, ou seja, da inferiorização perante a sociedade.
Outros temas debatidos pela comunidade negra e que ganham evidência neste dia são: inserção do negro no mercado de trabalho, cotas universitárias, se há discriminação por parte da polícia, identificação de etnias, moda e beleza negra, etc.
O dia é celebrado desde a década de 1960, embora só tenha ampliado seus eventos nos últimos anos; até então, o movimento negro precisava se contentar com o dia 13 de maio, Abolição da Escravatura – comemoração que tem sido rejeitada por enfatizar muitas vezes a "generosidade" da Princesa Isabel.

Fonte: Wikipédia(http://www.wikipédia.org/)

Não faça isso. Desacato a autoridade da Cadeia.


Não é só violência no trânsito, que mata.

Vocês motoristas não façam isso..
Imprudência...



Muita Imprudência...

17 de nov. de 2010

  Enquanto gastam-se rios de dinheiro em campanhas de trânsito, luta-se para implantar e fazer valer o Código de Trânsito, verdadeiros animais estão soltos nas ruas.
Na quinta-feira, 26/10/2000, por volta das 10:20, eu estava retornando do Hospital Ortopédico, em Belo Horizonte, descendo a Av. Afonso Pena. Em frente ao Central Shopping, o trânsito estava lento e o sinal ficou amarelo. Freei normalmente, uma vez que não haveria tempo de atravessar o cruzamento. Eis que aparece uma perua Marea Weekend verde-metálico freando e cantando pneus bem atrás de meu carro.
Estranhei tamanho estardalhaço dentro de um trânsito lento, mas organizado, naquele cruzamento. Não satisfeito em quase abalroar a traseira de meu veículo, o motorista logo emparelhou seu carro e começou a me provocar, alegando que eu estava correndo (!) e que tinha freado bruscamente. Apontei para o sinal vermelho, para o trânsito parado e ele continuou a me provocar. Vendo que não conseguia nada, passou a ameaçar descer do carro, não me contive e chamei-o de "bestão" e, ao ver que eu estava fechando meu vidro, ele cuspiu. Vejam só o nível desse sujeito. Imagine se ele tivesse batido em meu carro: eu poderia estar morto a uma hora destas.
Depois disso, ele ainda ameaçou descer do carro e eu, pressentindo que o meliante poderia estar armado, avancei meu carro uns 5 metros à frente. Dobrei a esquina, logo que o sinal abriu, e o marginal continuou a me seguir, gesticulando, interrompendo a perseguição alguns quarteirões adiante, quando eu dobrei à direita, na rua Goiás, em direção ao centro.
Liguei imediatamente para a Polícia Militar, no 190, que prometeu interceptá-lo. Duvido que tenham conseguido: não havia qualquer policial por perto. Devido a tamanha confusão, não posso garantir a placa do veículo, mas tenho certeza que começava por GYA-7 e provavelmente era GYA-7222 ou 7772. Uma Marea Weekend verde-metálico dirigida por um moleque, um marginal, uma besta-fera que põe em risco a vida de pessoas descentes, honestas, trabalhadoras, que respeitam as leis de trânsito e o direito à vida.
Assim como aconteceu comigo, imagino que possa acontecer com qualquer um. Fico imaginando meus filhos, hoje adolescentes, dentro de alguns anos dirigindo por aí. O que será deles? No próprio centro de uma metrópole poderão a qualquer momento serem agredidos, caçados e, quem sabe, mortos, por gente que, ostentando um carro novo e reluzente, pensam que dominam o mundo, as pessoas, as leis, e tentam fazer justiça pelas próprias mãos. Verdadeiros animais, soltos em banheiras de cento e tantos cavalos, com um jumento, um jegue no volante.
Fica aqui o meu protesto contra a violência que mina a sociedade em que vivemos.

http://gold.br.inter.net/luisinfo/transito.html
  Violência urbana é a expressão que designa o fenômeno social de comportamento deliberadamente transgressor e agressivo ocorrido em função do convívio urbano. A violência urbana tem algumas qualidades que a diferencia de outros tipos de violência; e se desencadeia em conseqüência das condições de vida e do convívio no espaço urbano. Sua manifestação mais evidente é o alto índice de criminalidade; e a mais constante é a infração dos códigos elementares de conduta civilizada.
A violência urbana é determinada por valores sociais, culturais, econômicos, políticos e morais de uma sociedade. No entanto, ela incorpora modelos copiados dos países de maior influência na esfera internacional.
As populações de países subdesenvolvidos, por exemplo, aprendem e reproduzem, com pequenas modificações, procedimentos violentos originários de expressões artísticas que têm o desrespeito e a violência como tema principal ou instrumento de ação, (filmes, novelas, mini-séries etc.).
As manifestações mais extremadas da violência urbana ocorrem em sociedades nas quais há uma tradição cultural de violência e acentuada divisões étnicas, sociais e econômicas.
A violência urbana é grande em países em que funcionam mal os mecanismos de controle social, político e jurídico. Em países como o Brasil, de instituições frágeis, profundas desigualdades econômicas e uma tradição cultural de violência, a realidade do cotidiano das grandes cidades é violenta. São freqüentes os comportamentos criminosos graves, como assassinatos, linchamentos, assaltos, tráfico de drogas, tiroteios entre quadrilhas rivais e corrupção, além do desrespeito sistemático às normas de conduta social estabelecidas pelos códigos legais ou pelo costume.
Uma das causas do crescimento da violência urbana no Brasil é a aceitação social da ruptura constante das normas jurídicas e o desrespeito à noção de cidadania. A sociedade admite passivamente tanto a violência dos agentes do estado contra as pessoas mais pobres quanto o descompromisso do indivíduo com as regras de convívio. Ficam impunes o uso da tortura pela polícia como método de investigação; a ocupação de espaços públicos por camelôs e donos de carros; as infrações de trânsito; a incompetência administrativa; a imperícia profissional; a negligência causadora de acidentes e o desrespeito ao consumidor. Entre os cidadãos habituados a esses comportamentos, encontram eco as formas violentas de fazer justiça, como a pena de morte, linchamentos e mesmo o fuzilamento sumário. É freqüente a aprovação popular da punição violenta sem direito a julgamento.

14 de nov. de 2010



Um projeto realizado pelos alunos: Wesley, Joice, Edivânia, Poliana, Daiane e Aline.
Professora: Luciene.
Escola Estadual Vinícius de Morares.
A crônica é um gênero literário que, a princípio, era um "relato cronológico dos fatos sucedidos em qualquer lugar"1, isto é, uma narração de episódios históricos. Era a chamada "crônica histórica" (como a medieval). Essa relação de tempo e memória está relacionada com a própria origem grega da palavra, Chronos, que significa tempo. Portanto, a crônica, desde sua origem, é um "relato em permanente relação com o tempo, de onde tira, como memória escrita, sua matéria principal, o que fica do vivido"2.
        A crônica se afastou da História com o avanço da imprensa e do jornal. Tornou-se "Folhetim". João Roberto Faria no prefácio de Crônicas Escolhidas de José de Alencar nos explica:
"Naqueles tempos, a crônica chamava-se folhetim e não tinha as características que tem hoje. Era um texto mais longo, publicado geralmente aos domingos no rodapé da primeira página do jornal, e seu primeiro objetivo era comentar e passar em revista os principais fatos da semana, fossem eles alegres ou tristes, sérios ou banais, econômicos ou políticos, sociais ou culturais. O resultado, para dar um exemplo, é que num único folhetim podiam estar, lado a lado, notícias sobre a guerra da Criméia, uma apreciação do espetáculo lírico que acabara de estrear, críticas às especulações na Bolsa e a descrição de um baile no Cassino."3
        O folhetim fazia parte da estrutura dos jornais, era informativa e crítica. Aos poucos foi se afastando e se constituindo como gênero literário: a linguagem se tornou mais leve, mas com uma elaboração interna complexa, carregando a força da poesia e do humor.
        Ainda hoje há a relação da crônica e o jornalismo. Os jornais ainda publicam crônicas diariamente, mas seu aspecto literário já é indiscutível. O próprio fato de conviver com o efêmero propicia uma comunicação que deve ser reveladora, sensível, insinuante e despretenciosa como só a literatura pode ser. É "uma forma de conhecimento de meandros sutis de nossa realidade e de nossa história..."2.
        No Brasil, a crônica se consolidou por volta de 1930 e atualmente vem adquirindo uma importância maior em nossa literatura graças aos excelentes escritores que resolveram se dedicar exclusivamente a ela, como Rubem Braga e Luís Fernando Veríssimo, além dos grandes autores brasileiros, como Machado de Assis, José de Alencar e Carlos Drummond de Andrade, que também resolveram dedicar seus talentos a esse gênero. Tudo isso fez com que a crônica se desenvolvesse no Brasil de forma extremamente significativa.
           Na crônica, "Tudo é vida, tudo é motivo de experiência e reflexão, ou simplesmente de divertimento, de esquecimento momentâneo de nós mesmos a troco do sonho ou da piada que nos transporta ao mundo da imaginaçãp. Para voltarmos mais maduros à vida..."



CONTO

Estrutura do Conto
1 – Unidade dramática
2 – Unidade de tempo
3 – Unidade de espaço
4 – Número reduzido de personagens
5 – Diálogo dominante
6 – Descrição e narração (tendem a anular-se)
7 – Dissertação (praticamente ausente)

CONTO – História completa e fechada como um ovo. É uma célula dramática, um só conflito, uma só ação. A narrativa passiva de ampliar-se não é conto.
Poucas são as personagens em decorrência das unidades de ação, tempo e lugar. Ainda em conseqüência das unidades que governam a estrutura do conto, as personagens tendem a ser estáticas, porque as surpreende no instante climático de sua existência. O contista as imobiliza no tempo, no espaço e na personalidade (apenas uma faceta de seu caráter).
O conto se semelha a uma tela em que se fixasse o ápice de uma situação humana.
ESTRUTURA - É essencialmente objetivo, horizontal e narrado em 3ª pessoa. Foge do introspectivismo para a realidade viva, presente, concreta.
Divagações são escusadas. Breve história. Todas as palavras hão de ser suficientes e necessárias e devem convergir para o mesmo alvo. O dado imaginativo se sobrepõe ao dado observado. A imaginação, necessariamente presente, é que vai conferir à obra o caráter estético. Jamais se perde no vago. Prende –se à realidade concreta. Daí nasce o realismo, a semelhança com a vida.
LINGUAGEM – Objetiva; utilizar metáforas de imediata compreensão para o leitor; despe –se de abstrações e da preocupação com o rebuscamento.
O conto desconhece alçapões subterrâneos ou segundas intenções. Os fatos devem estar presentes e predominantes. Ação antes da intenção.
Dentre os componentes da linguagem do conto, o dialógo é o mais importante de todos. Está em primeiro lugar; por dramático, deve ser tanto quanto possível dialogado.
Os conflitos, os dramas residem na fala das pessoas, nas palavras ditas, não no resto. Sem diálogos não há discórdia, desavença ou mal – entendido e, sem isso, não há conflito e nem ação.
As palavras como signos de sentimentos, de idéias, emoções, podem construir ou destruir. Sem diálogo torna –se impossível qualquer forma completa de comunicação. A música e a dança transmitem parcialmente tudo o que o homem sente ou pensa. O meio ideal de comunicação é a palavra, sobretudo na forma de diálogo.
O diálogo é a base expressiva do conto: diálogo direto, indireto e interior.
No conto, predomina o diálogo direto que permite uma comunicação imediata entre o leitor e a narrativa.
Se usado diálogo indireto em excesso, o conto falha ou é de estreante.
Diálogo interior: trata –se de um requintado expediente formal, de complexo e difícil manuseio.
Outro expediente lingüístico é a narração, que deve aparecer em quantidade reduzida, proporcional ao diálogo.
Os escritores neófitos ou inexperientes usam e abusam da narração, por ser um recurso fácil, que prescinde das exigências próprias do diálogo. É um recurso que tende a zero no conto.
A descrição ocupa semelhante lugar na estrutura do conto. Está fora de cogitação o desenho acabado das figuras. Ao contrário, o conto não se preocupa em erguer um retrato completo das personagens, mas centram –se nos conflitos entre as personagens.
A descrição da natureza, ou do ambiente, ocupa ainda mais modesto, pois o drama expresso pelo diálogo, dispensa o cenário. O drama mora nas pessoas, não nas coisas e nem na roupagem.
A descrição completa-se com 2 ou 3 notas singelas, apenas para situar o conflito no espaço.
TRAMA - Linear, objetiva. A cronologia do conto é a relógio, de modo que o leitor vê os fatos se sucederem numa continuidade semelhante à vida real.
O conto, ao começar, já está próximo do epílogo. A precipitação domina o conto desde a primeira linha.
No conto, a ação caminha claramente à frente. Todavia, como na vida real, que pretende espelhar, de um momento para o outro deflagra o estopim e o drama explode imprevistamente. A grande força do conto e o calvário dos contistas consiste no jogo narrativo para prender o interesse do leitor até desenlace, que é, regra geral, um enigma.
O final enigmático deve surpreender o leitor, deixar – lhe uma semente de meditação ou de pasmo perante a nova situação conhecida.
A vida continua e o conto se fecha inseqüente.
Casos há em que o enigma vem diluindo no decorrer do conto. Neste caso ele se aproxima da crônica ou corresponde a episódio de romance.
FOCO NARRATIVO – 1ª e 3ª pessoas. O conto transmite uma única impressão ao leitor.
Começo e epílogo: O epílogo do conto é o clímax da história. Enigmático por excelência, deve surpreender o leitor.
O contista deve estar preocupado com o começo, pois das primeiras linhas depende o futuro do resto, do que terminar.
O começo está próximo do fim. E o contista não pode perder tempo com delongas que enfastiam o leitor, interessado no âmago da história.
O início é a grande escolha. O contista deve saber como começar, o romancista.
A posição do leitor diante do conto é de quem deseja, às pressas, desentediar – se. Ele procura no conto o desenfado e o deslumbramento perante o talento que coloca em reduzidas páginas tanta humanidade em chama.
O contista sacrifica tudo quanto possa perturbar a idéia de completude e unidade.

CONCLUSÃO

A narrativa passível de ampliar-se ou adaptar-se a esquema diversos, ainda que o seu autor a considere, impropriamente, não pode ser classificada de conto.
A Literatura é um instrumento de comunicação e de interação social, ela transmite os conhecimentos e a cultura de um povo.

O texto literário se organiza em gêneros literários.
Os textos literários são divididos em dois grupos: textos em verso, textos em prosa.

Os textos em verso são os poemas, aqueles que são formados por versos; os textos em prosa são aqueles construídos em linha reta, organizados em frases, parágrafos, capítulos, partes etc.

Gênero lírico

O gênero lírico é o texto onde há a manifestação de um eu lírico, esse expressa suas emoções, idéias, mundo interior ante o mundo exterior. São textos subjetivos, normalmente os pronomes e verbos estão em 1ª pessoa e a musicalidade das palavras é explorada.

Olhei até ficar cansado
De ver os meus olhos no espelho
Chorei por ter despedaçado
As flores que estão no canteiro
Os pulsos e os punhos cortados
E o resto do meu corpo inteiro.
(Titãs)


Gênero épico

Nos textos que pertencem ao gênero épico há a presença de um narrador que conta uma história que envolve terceiros.
Os textos épicos narram a história de um povo ou de uma nação, geralmente são textos longos envolvendo viagens, guerras, aventuras, gestos heróicos e há exaltação de heróis e seus feitos.

Gênero dramático

O gênero dramático expõe o conflito dos homens e seu mundo, as manifestações da miséria humana. Os textos que são produzidos com o intuito de serem dramatizados pertencem ao gênero dramático, assim, os atores fazem o papel das personagens.

13 de nov. de 2010







12 de nov. de 2010