2 de fev. de 2012


Marcos Assunção decidiu nas cobranças de falta, e o Palmeiras venceu mais uma no Campeonato Paulista. Qualquer semelhança com outro jogo não é coincidência. Contra o Mogi Mirim, nesta quarta-feira, no Pacaembu, o volante e capitão alviverde teve de aparecer mais uma vez para garantir os 2 a 0, com dois golaços de falta, em uma partida que apresentou novos erros da equipe de Luiz Felipe Scolari, mas também bons presságios com mais uma atuação destacada de Valdivia.
Na próxima rodada, o Palmeiras viaja até Presidente Prudente para enfrentar o Santos no domingo, às 17h (de Brasília). Já o Mogi enfrenta o Comercial no sábado, às 19h30m, em Ribeirão Preto.Assunção chegou a 19 gols de falta em 102 jogos pelo Palmeiras, média impressionante de quase um a cada cinco partidas. Graças a ele, o Verdão chega aos oito pontos no Paulistão e se aproxima dos líderes. O Mogi permanece com seis, na metade da classificação.
marcos assunção palmeiras x mogi mirim (Foto: Agência Estado)
Velocidade máxima
Todo o gás que faltou no empate com o Catanduvense ficou de “reserva energética” para o jogo do Pacaembu. Esqueça aquele time sonolento e apático do domingo passado. Nesta quarta, pelo menos, sobrou disposição. Logo no primeiro ataque, o novo titular Fernandão tabelou com Valdivia e foi derrubado na entrada da área. Aos dois minutos, Assunção fez 1 a 0 de pênalti. Quer dizer, de falta, mas que parecia nem ter barreira. Mais um para a coleção do volante.
A senha para o Verdão era manter o volume de jogo e a posse de bola, já que o Mogi está longe de ser um time inocente. A velocidade alviverde se manteve pelos primeiros 15, 20 minutos, até que a bem arrumada equipe do Mogi passou a incomodar. Fernandinho e o artilheiro Hernane dominaram Leandro Amaro e Henrique. Foram quase dez chutes da dupla, mas faltou acertar o alvo. Algo que o presidente Rivaldo, lá das tribunas, faria com certa facilidade nos velhos tempos.
Felipão, de volta ao banco de reservas, manteve seu estilo característico de gritar e orientar à beira do gramado. Valdivia, Juninho e Luan formaram bom trio pela esquerda, e o atacante perdeu dois gols que poderiam ter dado tranquilidade maior ao Verdão. Mas os palmeirenses gostaram da postura combativa e, mesmo em número pequeno, fizeram barulho no Pacaembu.
Freio de mão
O gás durou 45 minutos, e os pouco mais de 3.500 pagantes responderam no ato. Começaram a reclamar a cada gol perdido por Luan, Fernandão, Patrik... Todos tiveram suas chances e não aproveitaram. Acreditando que poderia buscar o empate, o Mogi se soltou e também fez das suas. Hernane, vigiado pela zaga, passou a abrir espaços para infiltrações de Fernandinho e Renê. Deola teve de trabalhar em algumas oportunidades.
O Verdão martelou, mas só Valdivia consegue criar coisas boas para o time. Quando Felipão lançou Daniel Carvalho na vaga de Luan, já aos 25 minutos, a torcida comemorou e ameaçou hostilizar o atacante que saía de campo. Mas o clima precisa ser de paz e, por isso, o início de protesto foi logo abafado por uma série de aplausos. Combustível importante para o time que necessitava de ajuda em campo.
Só deu Mogi Mirim nos minutos finais, com duas defesas de Deola salvando a noite. O Palmeiras se segurou lá atrás, como se o 1 a 0 fosse suficiente para uma equipe que quer brigar em igualdade com os rivais domésticos. Não é suficiente. A sorte alviverde é que o pé direito de Assunção está em plena forma. Com mais um golaço de falta, aos 42 minutos, o capitão alviverde acabou com qualquer possibilidade de surpresa no Pacaembu: 2 a 0 para Marcos Assunção, o dono do time.
do globoesporte.com

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