15 de fev. de 2012


O fim da era Ricardo Teixeira na Confederação Brasileira de Futebol (CBF) está próximo. O colunista do jornal 'O Globo' Ancelmo Gois garante que a saída do dirigente do comando acontecerá nesta quinta-feira.

"Amanhã, Ricardo Teixeira deve deixar a CBF", diz a nota publicada na edição de hoje de 'O Globo'. No começo da semana, Ricardo Perrone, do UOL, e Juca Kfouri, também do UOL e dos canais ESPN, já haviam publicado que era forte o boato sobre a saída do dirigente da CBF.

De acordo com as informações, o site da entidade máxima do futebol nacional publicará apenas uma nota curta comunicando que Teixeira se desliga da CBF depois de 23 anos no poder.

A possível divulgação dos documentos sobre a problemática parceria Fifa-ISL, que o incriminaria, além de uma piora em sua saúde estariam apressando a decisão de Ricardo Teixeira.

O substituto na presidência da CBF já estaria até definido: José Maria Marin, vice da região Sudeste.

Jornal prova ligação entre Teixeira e empresa investigada por superfaturamento


Reportagem da "Folha de S. Paulo" em sua edição desta quarta-feira desmente e ao mesmo tempo complica o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira. O periódico obteve documento que prova ligação entre o dirigente e a empresa Ailanto, investigada por superfaturamento no amistoso entre a seleção brasileira e Portugal ocorrido no Distrito Federal (DF), em 2008.

O periódico mostra registro da Junta Comercial no qual uma companhia da Ailanto, a VSV Agropecuária Empreendimentos Ltda, teve por 26 meses como endereço - estrada Hugo Portugal, 13.330 - uma fazenda de Ricardo Teixeira em Piraí, a 80 km do Rio. O registro no órgão competente foi feito no dia 11 de novembro de 2008, apenas oito dias antes do jogo.
A Ailanto, do presidente do Barcelona, Sandro Rosell - ex-executivo da Nike e amigo de Teixeira -, e a secretária dele, Vanessa Precht, eram os sócios da VSV. Ricardo Teixeira, até então, sempre negou qualquer contato com a Ailanto e dizia que o amistoso era de total responsabilidade da empresa - contratada sem licitação pelo governo do DF.

A empresa recebeu R$ 9 milhões do DF para organizar o jogo, que marcou a reinauguração do estádio Bezerrão, foi vencido pelo Brasil por 6 a 2 e teve a presença de Cristiano Ronaldo. Depois de a Polícia Civil de Brasília ter aberto inquérito para investigar suposto desvio de dinheiro público, o caso, agora, está na Justiça federal do DF.

A reportagem da "Folha" relata que foi até Piraí e que ouviu de funcionários que trabalhavam na fazenda de Teixeira que a VSV jamais funcionou no local. A empresa foi extinta em janeiro de 2011. Uma perícia do Tribunal de Contas do DF constatou irregularidades nas contas, e a Polícia Civil suspeita de superfaturamento em diárias de hotel e passagens aéreas.

Por meio de sua assessoria de imprensa, Ricardo Teixeira afirmou que a ligação de sua fazenda com a VSV Agropecuária Empreendimentos "é legal" e  que a mesma foi declarada em seu Imposto de Renda. O jornal também tentou contato com a secretária de Rosell, Vanessa Precht, mas ela não respondeu às ligações. O advogado dela disse não estar autorizado a comentar sobre o caso.
Jornal revelou elo entre Ricardo Teixeira e empresa investigada por superfaturamento

do ESPN

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