Um multidão de soldados e civis lotou a principal praça de Pyongyang nesta quinta-feira no segundo dia do funeral do ex-líder da Coreia do Norte Kim Jong-il. O filho e sucessor Kim Jong-un acompanhou a cerimônia de uma varanda do Grande Palácio de Estudos do Povo, ao lado das autoridades máximas do partido do governo e do Exército.
"Foi um grande revolucionário e político, que liderou o avanço de nossa revolução e compreendeu a nova era e os problemas do mundo", afirmou Kim Yong-nam.
Kim Jong-un, que no primeiro dia do funeral acompanhou de perto o cortejo , desta vez ficou imóvel durante a cerimônia. Ele foi chamado pelos meios de comunicação do regime de líder supremo do partido governante, do Exército e do povo, mas ainda não ocupa oficialmente estes cargos.
Antes da homenagem, canhões de artilharia próximos ao local dispararam 21 salvas de condolências. Após os disparos, militares e civis se aproximaram do rio Taedong e num gesto de reverência abaixaram suas cabeças e fizeram três minutos de silêncio. Enquanto isso, trens, navios e bondes da capital norte-coreana soavam suas sirenes. O gesto foi o último ato do funeral que começou na quarta-feira, e encerra um luto de 13 dias pela morte de Kim Jong-il.
O Departamento de Estado dos Estados Unidos informou nesta quinta-feira que vai enviar um diplomata para discutir a situação da Coreia do Norte com países asiáticos.
O secretário-assistente americano para o leste da Ásia e o Pacífico, Kurt Campbell, vai visitar China, Coreia do Sul e Japão entre os dias três e sete de janeiro. A intenção é debater com os governos desses países sobre os desdobramentos que a Coreia do Norte pode ter após a morte de Kim Jong-il e também avaliar a reaproximação americana com Mianmar.
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