29 de set. de 2011

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Albert Einstein 

Um anuncio realizado semana passada parece ter colocado em duvida uma das bases da nossa física contemporânea, A Teoria da relatividade Restrita de Albert Einstein. A novidade, 56 anos depois da morte do gênio da ciência, em um primeiro momento desafia o legado teórico do cientista.
A Teoria da Relatividade estipula basicamente que nada pode ser mais veloz do que a velocidade da luz, ou seja, Einstein por fim concluiu que deveria existir um limite de velocidade no universo, e esse limite, segundo seus estudos, era a própria velocidade da luz.
04Entretanto, os pesquisadores do Conselho Europeu para Pesquisa Nuclear (CEM) afirmam ter detectado partículas subatômicas chamadas neutrinos movendo-se com mais rapidez.
A experiência vem sendo realizada há mais de três anos no gigantesco acelerador de partículas do CEM, próximo a Genebra, na Suíça.
Os testes devem continuar, a revolução completa no estudo da física ainda não ocorreu. A teoria de Einstein só seria derrubada se fosse provada a instantaneidade dos fenômenos do universo (a negação disso é o verdadeiro pilar dos estudos dos cientistas).
Por enquanto, o que se tem apenas é a definição de um outro limite!

Detalhes do estudo:

1. Foram feitas mais de quinze mil medições da velocidade dos neutrinos disparados no acelerador do CEM (em Genebra, na Suíça) em direção ao laboratório subterrâneo de Gran Sasso, na Itália, a distancia entre os dois pontos é de 730 km.
2. Foi durante a experiência que, de uma forma estatisticamente significativa, os neutrinos pareciam chegar 60 nanosegundos (60 bilionésimos de segundo) antes da luz.
3. Para se ter uma base, em uma corrida entre a luz e os neutrinos, o feixe de luz chegaria 14,6 metros atrasado.
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Mas se confirmada a mudança, o que é que mudaria no nosso cotidiano? Não bastasse afetar um dos pilares de sustentação da física atual, que diz que nada pode superar a velocidade da luz, a reformulação teórica seria necessária e com ela alguma inovação tecnológica poderia surgir.

MINILUA.COM

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