Se você desistiu de Glee entre a primeira e a segunda temporada, talvez seja a hora de retornar à atração; Ryan Murphy reforça roteiro e faz com que a série volte a ter uma trama
Criada por Ryan Murphy, Glee estreou em 2008 com a promessa de revitalizar o horário nobre norte-americano ao trazer de volta para a telinha um gênero perdido há anos na TV do país - os musicais.
Com a assinatura de um roteirista conhecido pela ácida Nip/Tuck e, mais recentemente, pela por vezes perturbadoraAmerican Horror Story, o modelo não era nenhuma novidade. Família Dó-Ré-Mi, de 1970, talvez seja o mais emblemático dos programas do gênero, mas foi um sopro de frescor para uma nova geração pop, acelerada e com poucos representantes deste espírito na televisão.
O público adolescente foi logo conquistado pelo hype em torno da série. A crítica, um tanto receosa no início, se juntou ao coro de fãs logo depois. Muito mais do que agrupar música pop jovem, a primeira temporada de Glee reuniu alguns dos principais traços da escrita de Murphy, e aí incluídos a ironia ácida e o humor sarcástico e ousado.
No segundo capítulo da série, por exemplo, muito antes do Conselho de Pais da Televisão começar a prestar atenção na série, um dos números musicais, Push It, trouxe uma coreografia em que os membros originais do GleeClubfaziam movimentos sexuais bastante auto-explicativos na frente de uma plateia lotada. O crítico da Entertainment Weekly, Tim Stack, chegou a se perguntar: Será que eles não foram longe demais com isso?.
Mas, quem se encantou com a mistura de elementos mainstream e ousados acabou se decepcionando com o que aconteceu com a série dali em diante. A fama acertou Murphy em cheio, e a sala dos roteiristas de Glee passou a tomar mais cuidado com o que escrevia. As cenas apimentadas e as piadas mais sarcásticas foram substituídas por capítulos repletos de lugares comuns, até chegar ao nível da segunda temporada. O sucesso continuou. Afinal de contas, eles sabiam o que os adolescentes queriam escutar. Mas a série perdeu ali boa parte de seu interesse adulto.
Em 2009, quando este novo ano começa, Glee já percebeu que é uma excelente fonte de receita através da disponibilização das músicas da série na Internet - cobrando um módico preço por faixa, claro. E Ryan Murphy nota que investir em músicas e artistas populares, os preferidos dos adolescentes na hora da compra, potencializa muito esse faturamento. É aí que ele escreve a pior temporada da série, com episódios desconexos e amontoados de canções que não fazem sentido entre si.
Para atrair essa juventude toda, ela chega a escrever um episódio centrado em Britney Spears, a outrora - e para alguns eterna - princesinha do pop. O capítulo é um dos mais fracos de toda a produção. Sem história que centralize todas as letras, os roteiristas inventam uma ida da turma ao dentista, e fazem com que todos os personagens simplesmente alucinem com os mesmos números musicais, na tentativa de explicar a presença de Britney na escola.
Informações do site r7.com
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