Ocupação iniciou na segunda-feira na cidade de Aripuanã.
Comunidades cobram compensações por obras.
Os cerca de 50 índios das etnias Arara do Rio Branco e Cinta Larga, desocuparam na tarde desta quinta-feira (24) a Usina Hidrelétrica (UHE) Dardanelos, que fica na cidade de Aripuanã, a 976 quilômetros de Cuiabá.
A usina estava ocupada desde a última segunda-feira (21) e a comunidade indígena reivindicava ações compensatórias em função das obras do empreendimento, sob responsabilidade da Energética Águas da Pedra (EAPSA).
De acordo com o líder indígena Amazonildo Arara, os índios deixaram a usina após um acordo de que no próximo dia 30, uma reunião com representantes da Fundação Nacional do Índio (Funai) será feita na cidade de Juína, município a 737 quilômetros de Cuiabá. Segundo Arara, os índios cobram a concretização do acordo por meio do qual se definiu quais as compensações financeiras e socioambientais em função do impacto das obras nas comunidades que estão na região.
"A comunidade necessita dessa indenização e queremos a concretização do plano", disse o indígena, ao G1. Esta foi a terceira vez que os índios ocuparam a sede de Dardanelos em menos de dois anos.
Na Justiça Federal de Cuiabá a empresa obteve medida cautelar de reintegração e manutenção de posse da usina. No entanto, de acordo com a a assessoria de imprensa da empresa, antes mesmo de se definir como seria o cumprimento os indígenas optaram por deixar o local.
"Optamos em sair. Fizemos a avaliação do patrimônio da empresa e constatamos que não houve alteração. Resolvemos nos retirar para que no dia 30 de novembro, em Juína, possamos tratar do plano ambiental", complementou o líder indígena.
A Polícia Militar de Aripuanã acompanhou as negociações e a saída dos indígenas. De acordo com o comandante da PM no município, capitão Anderson Luiz da Silva, ela foi pacífica, mas o policial confirmou a existência de princípio de conflitos no local . "Foi tensa a situação, mas conseguimos revertê-la com base no diálogo", finalizou.
Na Justiça Federal de Cuiabá a empresa obteve medida cautelar de reintegração e manutenção de posse da usina. No entanto, de acordo com a a assessoria de imprensa da empresa, antes mesmo de se definir como seria o cumprimento os indígenas optaram por deixar o local.
"Optamos em sair. Fizemos a avaliação do patrimônio da empresa e constatamos que não houve alteração. Resolvemos nos retirar para que no dia 30 de novembro, em Juína, possamos tratar do plano ambiental", complementou o líder indígena.
A Polícia Militar de Aripuanã acompanhou as negociações e a saída dos indígenas. De acordo com o comandante da PM no município, capitão Anderson Luiz da Silva, ela foi pacífica, mas o policial confirmou a existência de princípio de conflitos no local . "Foi tensa a situação, mas conseguimos revertê-la com base no diálogo", finalizou.
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