2 de mar. de 2012


Há pouco menos de uma semana, o Palmeiras iniciou uma campanha inédita no futebol brasileiro: arrecadar fundos junto aos seus torcedores para contratar o meia Wesley, ex-jogador do Santos e atualmente do Werder Bremen-ALE. A iniciativa ainda não decolou, segundo André Barros, um dos um dos sócios da MOP (My Own Player – Meu Próprio Jogador), empresa que realiza a campanha, e, até o momento, levantou apenas 1,7% do valor total (R$ 343 mil, dos cerca de R$ 21 milhões necessários).
- Acreditamos que iremos chegar ao valor. O início é mais tortuoso até o pessoal entender como funciona. Nós já esperávamos uma dificuldade de entendimento neste começo - disse André no "Arena SporTV" desta sexta-feira.
Segundo o empresário, a campanha ainda não chegou ao seu auge entre os torcedores do Palmeiras, já que apenas 1.400 fizeram alguma doação, cujo valor mínimo é de R$ 100.
- A curva de investimento não está no ápice por conta da dificuldade de entendimento. Esperamos ter o ápice um pouco mais adiante - complementou.
As projeções feitas pela empresa, que irá começar uma campanha de marketing para aumentar o retorno, são de que cerca de 80 mil torcedores terão que contribuir para que o clube consiga o valor desejado.
Questionado se o Palmeiras já não teria comprado o jogador e, com esta iniciativa, estaria tentando recuperar o valor gasto, André negou a possibilidade e ressaltou que Wesley está apenas com uma permissão para permanecer no Brasil.
- Ele ainda não está liberado para jogar no Palmeiras. Ele tem um período de autorização para permanecer no país, que é até o final da campanha. Mas a liberação só vai ser emitida a partir do pagamento dos valores acordados.

do SPORTV

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