Pare o que está fazendo. É a hora de descobrir que raio de Jogos Vorazes (Hunger Games) são esses! Com certeza, já viu muita coisa sobre o tema na internet e, a partir de sexta-feira (23), vai ver a história nos cinemas. Trata-se do primeiro de quatro longas-metragens inspirados na trilogia de livros de Suzanne Collins.
A trama é tão diferente e cruel, que chega a causar falta de ar. É bem mais angustiante do que as sagas Harry Potter e Crepúsculo, mas deve fazer sucesso igual. Esta é a aposta do mercado cinematográfico. Foram investidos US$ 78 milhões no filme, dirigido por Gary Ross. Além disso, os primeiros números das livrarias já mostram que Jogos Vorazes deve arrebentar a boca do balão também nos cinemas: foram mais de 30 milhões de cópias vendidas no mundo, sendo 80 mil só no Brasil.
A história mistura reality show, cenário pós-apocalíptico e, claro, um triângulo amoroso (apesar de não ser tão meloso quanto o dos vampiros). Os personagens moram em Panem, novo país dividido em 13 Distritos e uma capital. Todo mundo vive na maior dificuldade e é obrigado a enviar tudo o que produz para o centro, governado por dirigentes corruptos.
Até que o 13º Distrito se rebela e a Capital cria uma vingança, que deverá ser cumprida por todos. São os Jogos Vorazes, reality show sangrento em que 24 competidores (chamados de tributos) de 12 a 18 anos, sendo um garoto e uma garota de cada Distrito, são sorteados para participar. Eles devem lutar até a morte para que sobre apenas um único vencedor!
De onde toda a história surgiu - A ideia de criar trama em que crianças e adolescentes são obrigados a participar de reality show cruel saiu da mente da escritora norte-americana Suzanne Collins, autora de Jogos Vorazes, Em Chamas e A Esperança. O primeiro livro foi publicado em 14 setembro de 2008 pela editora Scholastic, nos Estados Unidos. Já no Brasil o lançamento foi pela Rocco em setembro de 2010, e abril e outubro de 2011, respectivamente.
A inspiração veio quando a autora assistia a um reality show com jovens disputando um prêmio em dinheiro, no outro canal estavam sendo transmitidas cenas da Guerra do Iraque. Ela resolveu juntar os dois temas e inseriu mitologia grega.
Suzanne declarou na página oficial do Facebook da editora Scholastic (Hunger Games Official Page), que adorou o filme e achou a adaptação bem fiel ao livro, além de trazer uma nova perspectiva: o longa é contado sob o olhar de Katniss.
Isso nunca vai substituir Harry Potter!
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