O Verdão foi recepcionado no Estádio Rei Pelé sob grande festa: fogos de artifício, muitos aplausos e até mesmo Hino Nacional tocado pela banda da Polícia Militar de Alagoas. Com imensa maioria de torcida a favor nas arquibancadas, Barcos foi, de longe, o jogador mais aplaudido. E a empolgação fora das quatro linhas contagiou o time – aos dois minutos, o Coruripe cedeu contra-ataque, e Henrique deixou para Daniel Carvalho. O meia encontrou Barcos de cara com o goleiro, e o “Pirata” não perdoou para abrir o placar, com facilidade.
Mesmo sabendo da qualidade de Marcos Assunção na bola parada, o Coruripe parava a pressão e os ataques do Verdão com faltas. No entanto, escanteios e cobranças só assustavam, e o Palmeiras relaxou. Assim, o time alagoano passou a acreditar num milagre – principalmente com os laterais Rogerinho e Rogério Rios. Sem se abater, partiu para cima em busca do empate, mas, tecnicamente inferior, tinha dificuldade no último passe e não levava perigo ao gol de Deola.
Displicente em alguns lances, o Verdão errava muitos passes, e a empolgação inicial acabou. A torcida também desanimou, e o Palmeiras perdeu chance de matar o jogo logo na primeira etapa – a vitória parcial por um placar elástico não veio. Além do gol, o único lance de perigo foi em um escanteio bem batido por Assunção, aos 17 minutos. Os pedidos de Felipão para que o Palmeiras apertasse não surtiam efeito.
Faltou vontade e decisão fica para São Paulo
O segundo tempo começou feio. O Coruripe seguia mostrando disposição, mas passou a deixar espaços na defesa, e o Verdão se lançou para tentar matar o jogo. Sem sucesso. Apesar de o Palmeiras chegar com mais frequência ao gol de Juninho, quem quase balançou as redes foi o time da casa. Após cobrança de escanteio, aos nove minutos, Jacó cabeceou com perigo. Henrique salvou em cima da linha, com Deola vendido no lance.
A torcida palmeirense tentou empurrar o time, mas a zaga do Coruripe dava a vida para levar a decisão para Jundiaí. Apagado, Maikon Leite não levava vantagem na velocidade, e Barcos, isolado, não conseguia chances nem quando voltava para buscar a bola no meio-campo. O Pirata esperava um bom lançamento para marcar, e o time da casa aproveitava.
Felipão mostrava cada vez mais irritação e resolveu mexer no time para dar mais fôlego na armação da equipe. Sumido e exagerando nos passes de efeito, Daniel Carvalho saiu para a entrada do canhoto Pedro Carmona. Que pouco viu a cor da bola. A pequena, porém animada, torcida do Coruripe fazia a festa, apesar da derrota. Rogerinho, livre, em chute de longa distância, levou perigo aos 31.
O Palmeiras tentava matar a partida de qualquer maneira, mas não havia jeito. Na última grande oportunidade, aos 42, Henrique apareceu como elemento surpresa na área e chutou cruzado. A bola bateu na trave e saiu pela linha de fundo. Para alegria do Coruripe, que nunca comemorou tanto uma derrota...
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