29 de dez. de 2011


Um multidão de soldados e civis lotou a principal praça de Pyongyang nesta quinta-feira no segundo dia do funeral do ex-líder da Coreia do Norte Kim Jong-il. O filho e sucessor Kim Jong-un acompanhou a cerimônia de uma varanda do Grande Palácio de Estudos do Povo, ao lado das autoridades máximas do partido do governo e do Exército.
Ao lado de chefes militares, Kim Jong-un, filho do ditador e sucessor no cargo, acompanha o encerramento do funeral do pai nesta quinta-feiraNa manhã fria e ensolarada, o presidente da Assembleia Popular Suprema, Kim Yong-nam, de 83 anos, que exerce a função cerimonial de chefe de Estado, pronunciou um discurso para os cerca de 100 mil militares. O número dois do regime exaltou os "avanços" realizados no país pelo "querido líder" em 17 anos de mandato, que se encerrou em 17 de dezembro, quando morreu vítima de um ataque cardíaco.
"Foi um grande revolucionário e político, que liderou o avanço de nossa revolução e compreendeu a nova era e os problemas do mundo", afirmou Kim Yong-nam.
Kim Jong-un, que no primeiro dia do funeral acompanhou de perto o cortejo , desta vez ficou imóvel durante a cerimônia. Ele foi chamado pelos meios de comunicação do regime de líder supremo do partido governante, do Exército e do povo, mas ainda não ocupa oficialmente estes cargos.
Antes da homenagem, canhões de artilharia próximos ao local dispararam 21 salvas de condolências. Após os disparos, militares e civis se aproximaram do rio Taedong e num gesto de reverência abaixaram suas cabeças e fizeram três minutos de silêncio. Enquanto isso, trens, navios e bondes da capital norte-coreana soavam suas sirenes. O gesto foi o último ato do funeral que começou na quarta-feira, e encerra um luto de 13 dias pela morte de Kim Jong-il.
O Departamento de Estado dos Estados Unidos informou nesta quinta-feira que vai enviar um diplomata para discutir a situação da Coreia do Norte com países asiáticos.
O secretário-assistente americano para o leste da Ásia e o Pacífico, Kurt Campbell, vai visitar China, Coreia do Sul e Japão entre os dias três e sete de janeiro. A intenção é debater com os governos desses países sobre os desdobramentos que a Coreia do Norte pode ter após a morte de Kim Jong-il e também avaliar a reaproximação americana com Mianmar.

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